O 1º Encontro de Administração e Gestão Hospitalar ocorreu na sexta-feira, 11 de outubro, das 8h às 18h, no auditório da Unidade Onco-Hematológica Hemolabor, em Goiânia. A abertura do evento foi conduzida pela biomédica Simone Gabriel, que deu as boas-vindas aos 45 participantes e palestrantes em nome da diretoria do Grupo Hemolabor.
“É com grande satisfação que celebramos a trajetória do Hemolabor, fundado pelo meu pai, Elías Gabriel, e Dr. Ubirajara de Oliveira Fernandes, dois hematologistas nos anos 1970. Hoje, contamos com uma equipe multidisciplinar dedicada à excelência e ao cuidado humanizado, especialmente na oncologia, que é o nosso carro-chefe. Que este encontro seja produtivo e traga reflexões importantes para fortalecer ainda mais essa instituição e a gestão hospitalar”, disse Simone Gabriel.
O especialista em gestão estratégica de marketing, Dobson Borges, deu início ao bate-papo com três provocações para a plateia: “Se a nossa empresa deixasse de existir, os nossos pacientes sentiriam falta? Se sentissem, do que mais sentiriam falta? Se nós deixássemos de existir, qual seria o esforço, o tempo, o sacrifício desse nosso paciente para encontrar uma organização parecida com a nossa que oferece os mesmos produtos e serviços?” Esse foi o começo de uma palestra inspiradora.
A mediadora e palestrante Karollyne Moral abordou o tema Gestão da Hospitalidade. “Podemos otimizar os processos para que a jornada do paciente seja a mais humanizada possível. Podemos facilitar as consultas, agilizar os resultados dos exames, facilitando todo o percurso até a chegada na quimioterapia, se for o caso. Hospitalidade é o acolhimento do paciente e do familiar”, destacou a palestrante.
Pioneira em Goiás no que diz respeito a ESG, Paula Resende salientou como as empresas podem conciliar crescimento econômico com responsabilidade ambiental e social. “Muitas vezes, as empresas acreditam que implementar boas práticas de governança ambiental resultará em perda financeira. Na verdade, é um investimento. As práticas de ESG geram visibilidade e crescimento, inclusive financeiro. O paciente valoriza o que a empresa faz pelo meio ambiente e pela comunidade ao redor dela”, explicou.
Laura Resende, que palestrou sobre a Experiência do Paciente, enfatizou que não adianta pensar na experiência do paciente se o assunto for terceirizado para outras áreas. “O paciente deve estar no centro da experiência, e a gestão deve estar envolvida em todos os processos que influenciam essa experiência”, disse.
Suellen Ferreira abordou os Desafios do recrutamento, retenção e desenvolvimento dos colaboradores, afirmando que investir em ferramentas eficientes de recrutamento e seleção é fundamental. “Processos de recrutamento assertivos devem gerar uma boa experiência para o candidato, tanto para o aprovado quanto para o que não foi fortalecendo a marca da empresa”, explicou.
O biólogo Daniel de Oliveira encerrou o dia de aprendizado com o tema Programa Operações 4.0. Ele discutiu as mais recentes novidades implementadas pela AGIR, afirmando que estamos testemunhando uma transformação significativa no setor de saúde, impulsionada por inovações tecnológicas. “O programa Operações 4.0 representa uma abordagem integrada, onde a automação não é apenas uma ferramenta, mas um catalisador para melhorar a eficiência, a segurança e a qualidade do atendimento. Essa automação nos permite otimizar processos, reduzir erros e liberar os profissionais de saúde para que se concentrem no que realmente importa: o cuidado ao paciente”, finalizou.