Neste 8 de maio, Dia Mundial de Conscientização do Câncer de Ovário, o Grupo Hemolabor reforça a importância da informação como ferramenta de prevenção e diagnóstico precoce. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve registrar cerca de 1.580 novos casos da doença por ano, até 2025. Para esclarecer dúvidas e orientar as mulheres sobre os cuidados com a saúde, o Hemolabor convidou a médica oncologista do Hemolabor, Mônica Pires para falar sobre o tema.
Silencioso e de difícil diagnóstico nos estágios iniciais, o câncer de ovário é o terceiro tipo de câncer ginecológico mais comum entre as mulheres, atrás apenas dos cânceres de colo do útero e endométrio. Os sinais geralmente só aparecem quando a doença já está em fase avançada. “Inchaço abdominal persistente, sensação de estômago cheio, alterações urinárias ou intestinais e cansaço sem explicação são alguns dos sintomas mais comuns. Eles podem ser confundidos com situações do dia a dia, o que dificulta o diagnóstico precoce”, explica a médica.
Mulheres com mais de 50 anos ou com histórico familiar de câncer de ovário, ou mama, fazem parte do grupo de risco. Nesses casos, pode haver relação com alterações genéticas hereditárias. “Essas pacientes precisam de atenção redobrada e acompanhamento constante”, orienta a especialista.
Atualmente, não há um exame de rastreamento recomendado para todas as mulheres. Por isso, manter o acompanhamento ginecológico em dia, observar mudanças no corpo e conhecer os fatores de risco são atitudes essenciais. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e terapias-alvo voltadas a alterações genéticas específicas. “Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores são as chances de resposta positiva ao tratamento”, reforça Mônica.