Especialistas se reuniram no dia 31 de outubro, no auditório da Unidade Onco-Hematológica do Hemolabor, em Goiânia, para a Sessão Clínica “Câncer de Pulmão — adjuvância com imunoterapia,” conduzida pelo oncologista clínico Fernando Azevedo. Durante o encontro, foram discutidas abordagens e informações sobre um caso clínico de câncer de pulmão, com foco na adjuvância com imunoterapia, explorando avanços e estratégias para o tratamento oncológico.
Segundo o especialista, são elegíveis para o tratamento oncológico adjuvante com imunoterapia pacientes que já passaram por cirurgia para remoção do tumor e receberam quimioterapia. Em um dos estudos mencionados durante a apresentação, a quimioterapia não foi obrigatória, mas recomendada, permitindo que, conforme a indicação médica, o paciente iniciasse a imunoterapia mesmo sem o tratamento quimioterápico.
“A imunoterapia tem mostrado bons resultados em pacientes com câncer de pulmão, especialmente naqueles que apresentam uma proteína específica chamada PD-L1. Quanto maior o nível dessa proteína, maior pode ser o benefício da imunoterapia e de ganho de sobrevida para o paciente,” explicou Fernando.
O oncologista clínico destacou que, embora traga benefícios, a imunoterapia pode apresentar efeitos colaterais, como alterações hormonais, alterações cutâneas e, em casos raros, pneumonite.