Jairo José da Silva, 60 anos, é mais do que um doador regular de plaquetas. Ele é um verdadeiro herói da vida real. Na última quinta-feira, 29 de agosto, Jairo alcançou a impressionante marca de 108 doações de plaquetas no Banco de Sangue Hemolabor, um feito que ele encara com humildade, mas que é de grande valor para aqueles que dependem deste gesto de solidariedade.
“É melhor estar aqui doando do que recebendo. É uma satisfação imensa! Veio de graça para mim e não custa nada eu doar vida para o próximo. Meu filho também é doador de plaquetas e já está na segunda doação de plaquetas. Se Deus quiser, vai seguir meus passos”, comenta Jairo, emocionado após sua mais recente doação.
A doação de plaquetas é um processo diferente da doação de sangue comum. As plaquetas são componentes do sangue essenciais para a coagulação e são especialmente necessárias para pacientes com doenças hematológicas, como leucemias, ou que estão em tratamento quimioterápico. Jairo explica que o processo é simples e não causa desconforto. “O procedimento dura cerca de duas horas, e enquanto estou ali, sempre penso na pessoa que vai receber essa ajuda. Isso torna tudo mais especial.”
Para ser um doador de plaquetas, é necessário atender a alguns critérios básicos. O doador deve ter entre 18 e 69 anos, pesar mais de 50 kg, estar em boas condições de saúde e não ter feito tatuagens ou piercings nos últimos 12 meses. Além disso, é preciso não ter ingerido álcool nas 12 horas anteriores à doação e não estar em jejum.
“Ser um doador de plaquetas recorrente é mais do que uma ação isolada, é um compromisso com a vida”, ressalta Jairo, incentivando novas pessoas a se tornarem doadoras. “Se você tem condições de doar, não hesite. O que para você é uma doação de algumas horas, para alguém pode significar a chance de continuar lutando pela vida.”